Venda de fatia do JBS pelo BNDES pode atrasar
17 de janeiro 2020
Coluna do Broadcast
O início da venda da fatia que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) detém na JBS deve atrasar. O lançamento da oferta subsequente de ações, que era esperada para esta semana, não deve sair em janeiro. O motivo são trâmites internos no banco de fomento que ainda não foram cumpridos. A expectativa inicial era de que a oferta acontecesse em dezembro. No fim do ano passado, o BNDES vendeu sua participação na Marfrig, quando embolsou R$ 2 bilhões.
Nesse caso, no entanto, o banco foi “provocado” a realizar a venda, já que o frigorífico faria, de qualquer forma, uma oferta para levantar dinheiro para financiar a compra de um ativo. Assim, o BNDES pôde embarcar na mesma oferta. No caso da JBS, a emissão de ações será apenas secundária, com a venda de metade da fatia detida pelo banco público. Ainda no mesmo setor, a Minerva surpreendeu e também fará uma oferta de ações, que será precificada na semana que vem.
No calendário. A oferta para a venda da fatia do BNDES na Petrobrás (apenas das ações com direito a voto), contudo, segue no cronograma como previsto inicialmente, com a precificação da ação esperada para 4 de fevereiro. Procurado, o BNDES afirmou que não fala sobre as estratégias no âmbito das companhias investidas.
» Sub-zero. Apesar de todo o holofote e da expectativa positiva em relação ao setor imobiliário, a BRKB, administradora do Fundo de Investimento Imobiliário Panamby, reavaliou o valor de terrenos de seu portfólio, o que fez o valor patrimonial das cotas ficar no negativo.
Dentre os afetados, estão investidores pesos-pesados como os fundos de pensão Previ, dos funcionários do Banco do Brasil; Petros, da Petrobrás; Valia, da Vale; e Infraprev, da Infraero, além da empresa do Bradesco na área de títulos de capitalização.
Referência: Estado de São Paulo