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Instituto Butantan já fretou seis aviões para transportar matéria-prima da Coronavac

30 de outubro 2020 Paulo Araripe Jr.

Fiocruz também aguarda a chegada de composto básico da China para começar a fabricar vacina de Oxford

O Instituto Butantan já fretou seis aviões para transportar exclusivamente a matéria-prima usada na Coronavac, a vacina chinesa que será fabricada também no Brasil.

Vacina A Jato

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já aprovou a importação e o instituto aguarda apenas a autorização da China para que o produto seja embarcado rumo a São Paulo.

Rota

A previsão é de que ele chegue 17 dias depois de a autorização chinesa ser emitida.

No Gelo

O material, líquido, será colocado em bolsas de 200 litros que vêm em contêineres nas aeronaves, a uma temperatura entre 2º e 8º graus.

Terra Firme

No Brasil, eles serão colocados em caminhões e transportados até o Butantan.

Calendário

Os voos não serão feitos todos no mesmo dia — a mercadoria chegará aos poucos, ao longo de algumas semanas.

Calendário 2

Além dos seis aviões, uma parte do material virá em outros três aviões de carreira.

CEP

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) também aguarda a chegada de matéria-prima da China para começar a fabricar, no laboratório de BioManguinhos, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Que Susto

A revelação de que a vacina de Oxford, apesar de inglesa, também usa insumos fabricados em laboratório chinês surpreendeu a militância bolsonarista. O presidente Jair Bolsonaro dizia que não confiava na Coronavac porque ela era feita no país asiático.

Autor: Monica Bergamo
Referência: Folha de São Paulo