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Fundações têm espaço para alocar R$ 50 bi fora

19 de novembro 2020 Paulo Araripe Jr.

Aplicação no exterior representa 1% do patrimônio do setor

O aumento da exposição internacional dos fundos de pensão brasileiros pode representar aportes de dezenas de bilhões de reais no segmento nos próximos anos.

Algumas entidades como a Fapes (BNDES) já atingiram o teto permitido pela regulação para investimentos no exterior, mas entre as maiores, como Previ (Banco do Brasil) e Petros (Petrobras), as alocações ainda são muito pouco exploradas. O movimento está na mira de gestoras de recursos nacionais e internacionais e consultorias de investimentos.

O potencial para novas alocações internacionais é de pelo menos R$ 50 bilhões em cinco anos, prevê a consultoria Aditus. Hoje, esse segmento não chega a 1% dos R$ 900 bilhões da indústria. Apesar de muitas fundações já estarem preparadas para iniciar os processos, algumas ainda são impedidas pelas políticas de investimentos e, mesmo que invistam no setor, nem todas chegarão ao limite de 10% permitido.

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Autor: Juliana Schincariol
Referência: Valor Econômico