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Prefeitura de SP rechaça nova suspensão de atendimentos por causa da alta da Covid-19

19 de novembro 2020 Paulo Araripe Jr.

Médicos do comitê de combate ao novo coronavírus no estado chegaram a debater a possibilidade 

A alta de internações em São Paulo levou o comitê de combate ao novo coronavírus do estado, integrado por médicos e cientistas, a debater a necessidade de suspender, de novo, o atendimento de outras doenças para reservar leitos para a Covid-19.

SOB CONTROLE

A ideia foi rechaçada pela Prefeitura de São Paulo. Os técnicos da saúde consideram que, apesar da subida, a situação permanece sob controle, com 43,3%, em média, de leitos de UTI Covid ocupados.

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Já o corte em outros atendimentos poderia levar a uma situação delicada: em outubro, a demanda reprimida de exames de maior demanda, por outras doenças, chegava a 124 mil pacientes. Do total, 34% já foram atendidos. Faltam 82 mil na fila.

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Um novo adiamento poderia agravar a situação das pessoas que agora voltaram a buscar tratamento.

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Nos hospitais privados, o fenômeno se repete. Médicos têm alertado que eles estão lotados, atendendo a pacientes que adiaram seus tratamentos no primeiro pico da epidemia de Covid-19.

EM ALERTA

Em cartas, mensagens e declarações públicas, os profissionais têm apontado que uma segunda onda da doença teria consequências dramáticas, com falta de leitos e a impossibilidade de uma mobilização da envergadura da primeira onda. Nela, outros atendimentos foram suspensos e andares e até prédios inteiros reservados à Covid-19.

Autor: Monica Bergamo
Referência: Folha de São Paulo