Seguradoras precisam acelerar uso de ESG e transformação digital
22 de junho 2022 Paulo Araripe Jr.
Pesquisa Levantamentos da McKinsey e Accenture mostram Brasil e AL ainda bem atrás de setor global.
As transformações na indústria de seguros estão acelerando, mas as empresas do setor no Brasil precisarão aumentar a velocidade de mudança para não ficar para trás. A percepção de existir um distanciamento considerável frente ao nível de outros setores ou mesmo da média global da indústria em questões como integração a ecossistemas cada vez mais digitalizados e a adesão ao ESG – sigla em inglês para fatores ambientais, sociais e de governança – fica evidente nos resultados de duas pesquisas realizadas pelas consultorias McKinsey e Accenture.
De acordo com levantamento da McKinsey sobre a integração dos seguros aos chamados ecossistemas, até 2030 esses arranjos vão representar 25% do PIB global. O sócio responsável por seguros da consultoria, João Bueno, comenta que um ecossistema é a lógica como a economia se organiza atualmente, onde produtos e serviços se integram em grandes arranjos. “Vemos hoje 12 ecossistemas na economia, como mobilidade, moradia, saúde, patrimônio, educação, proteção e B2B, entre outros.”
Conforme o executivo, “todas as indústrias, vendo essa nova organização da economia, estão se inserindo dentro desses ecossistemas e olhando as necessidades dos clientes de forma mais ampla”. O sócio da Mckinsey explica que as soluções da empresa passam a olhar, de modo integrado, por exemplo, “como consigo servir as necessidades do cliente relacionadas a mobilidade, saúde, educação e assim por diante”. A pesquisa ouviu representantes de 13 seguradoras de seis países na América Latina – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Autor: Sérgio Tauhata
Referência: Valor Econômico