Mesmo com as regras mais flexíveis de exigência de reservas para casos de falência, anunciadas na semana passada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), há 166 operadoras desenquadradas, o que representa cerca de 25% das empresas do setor.

Pela regra anterior, havia 226 operadoras em situação irregular, o que motivou a ANS antecipar as mudanças nas exigências de garantias que estavam previstas para ocorrer em 2023. As empresas que estão nessa condição correm o risco de entrar em direção fiscal, medida em que é preciso ter uma fiscalização mais rígida nas finanças das operadoras.

Hoje, há 24 operadoras, que juntas têm 1,2 milhão de usuários, em direção fiscal. O setor conta com quase 50 milhões de pessoas com planos de saúde.

A ANS ressalta que “a autorização para movimentação de recursos e a atualização de exigências de capital regulatório não significam perda de segurança econômico-financeira, não colocam em risco a assistência aos usuários e que continuará monitorando de forma permanente a saúde financeira das operadoras e adotando as medidas que forem necessárias”.

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Autor: Beth Koike
Referência: Valor Econômico