Fundo de pensão do BB vê oportunidade em NTN-Bs longas, que garantem alcance de metas atuariais, mas prepara virada em busca de ativos de maior risco

A queda das taxas de juros exigirá mais habilidade para gerar “alfa” (ganhos acima do mercado) nas carteiras, mas os títulos públicos ainda vão se manter atrativos por algum tempo, na visão de Claudio Gonçalves, novo diretor de investimentos da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. “Ainda vemos oportunidades nos vértices das NTN-Bs longas. Enquanto atingirem as metas atuariais, continuaremos procurando esses ativos”, disse Gonçalves, em entrevista ao Valor. Segundo o executivo, a fundação se prepara para o momento em que terá que procurar outros ativos para alcançar os objetivos.

Com uma carreira de 20 anos no Banco do Brasil, Gonçalves assumiu o cargo na Previ há algumas semanas, depois de passar uma temporada liderando as operações do BB em Miami, nos Estados Unidos. Para o diretor da Previ, com a queda de juros, o capital estrangeiro vai voltar para a bolsa brasileira, e o viés é de alta.

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Autor: Juliana Schincariol
Referência: Valor Econômico