A sinistralidade, percentual apurado entre Despesas Assistenciais gastas pelas operadoras/Seguradoras em relação ao recebimento das contraprestações pagas pelos usuários, é um dos mais fortes índices a comprometer o resultado das Operadoras/Seguradoras da Saúde Suplementar; aliado aos custos de judicialização + multas aplicadas, pode causar um verdadeiro desastre nos resultados, quando não causa por si só.

Como pode ser observado, a sinistralidade em 2022 já apresentava níveis que podemos chamar de “descontrolados” atingiu, no 1T-2023, praticamente o mesmo índice, com a marca de 87,2%.
Exceto no ano atípico de 2020 (ano da pandemia), a sinistralidade vai se mantendo elevada e sem que aviste-se uma correção, abalando o sistema de forma contundente.

Exceto no ano atípico de 2020, o histórico dos últimos anos analisados retrata, infelizmente, uma estabilização em níveis muito elevados, variando ora 1 ou 2 pontos percentuais para cima, ora para baixo.
Para um setor em que se espera uma sinistralidade máxima ao redor de 75%, os percentuais, até aqui encontrados, são temerosos e demonstram uma tendência de não arrefecimento pois, desde o ano de 2.009 não sai da casa de 80%.

Observe que obtivemos os dados de 20 anos e um trimestre (2002 até 1T-2023), resultando na seguinte sequência:

O relatório sobre a sinistralidade é trimestralmente realizado pela Capitolio Consulting e está disponível para comercialização. (capitolio@capitolio.com.br)