Acompanho a nova regulamentação dos planos de saúde, no Brasil, desde o seu nascedouro, no ano de 1999. À época, salvo engano, Januário Montone foi o primeiro Presidente da ANS.

A partir deste período, novos custos e regras, em quantidade foram impostos às empresas de saúde suplementar, gerando muitas reclamações sobre o que se chamou de “custo ANS”, cujas obrigações assustaram a todos e levaram ao questionamento sobre o então Presidente

Me recordo de uma fala do então Presidente, sobre como as quase duas mil operadoras e seguradoras registradas iriam conseguir cumprir e dispender valores que estavam sendo impostos.

O contexto da resposta não me recordo, contudo me lembro perfeitamente da colocação de que a tendência seria de concentração no setor, que deveria chegar ao final a ser coberto por apenas 400 empresas.

Previsão ou premonição, verdade é que nestes 23 anos a redução do número de operadoras foi real, e os números abaixo demonstram esta concentração:

Grosso modo, podemos dizer que, 50% do sistema já desapareceu nestes 23 anos, e, tomando como base números de muitas operadoras, acredito que a previsão, ou seria premonição?, Vai se concretizar.

O Gráfico a seguir foi extraído de dados oficiais da ANS.