A equipe da Capitolio acaba de concluir o Relatório sobre a Sinistralidade na Saúde Suplementar, com base nos dados do 2°TRIM2023. Vejamos alguns destaques e peculiaridades.

Os estudos da Capitolio sobre a sinistralidade, levam em conta análises que além de um percentual consolidado, aborda também uma visão do índice de acordo com os portes e modalidade das operadoras.

Aqui, vamos comentar um pouco sobre este parâmetro, tendo como base a modalidade de operação.

A primeira observação é que nenhuma das cinco modalidades tem uma sinistralidade média abaixo de, pelo menos, 80%. Autogestões e Seguradoras superam 90% ficando, inclusive, acima da média geral e aumentando em relação a outros períodos.

Nestes dois grupos temos quase 10 milhões de beneficiários, em torno de 20% do total de beneficiários de planos de saúde, convivendo com estes percentuais de risco.

Dentre estas 5 modalidades, existem empresas com sinistralidade superior a 100%:

Autogestão – 22
Coop. Médica – 7
Filantropia – 1
Med. de Grupo – 18
Seguradora – 1
TOTAL – 49

As tabelas e gráficos falam por si, demonstrando uma situação ruim, necessitando de rápida correção de rumos, pois a maioria das empresas não pode se agarrar em Resultados Financeiros, para obter resultado. O Resultado Operacional precisa ser positivo e para isto é necessária a conscientização dos beneficiários para o uso adequado dos planos, e o trabalho dos planos para criar esta consciência.

Que o terceiro trimestre possa mostrar alguma evolução positiva.